quarta-feira, 30 de junho de 2010

Empresas mais verdes, alguns outros exemplos

   Achei alguns outros exemplos de produtos e serviços "ecologicamente corretos":


1º Camisinhas Ecológicas: Na cidade de Xapuri, no Acre, uma fábrica sustentável de camisinhas virou atração turística. A Natex, que utiliza látex de seringal nativo, produz 100 milhões de preservativos por ano, segundo a Agência de Notícias do Acre. Para os turistas, há visitas onde começam a retirada da borracha no meio da mata. E, depois de ouvir as histórias da vida nos seringais, o visitante pode ver o látex ser transformado em preservativo. Segundo a Secretaria de Turismo do Acre, o leite retirado das seringueiras da Reserva Extrativista Chico Mendes garante o sustento de mais de 400 famílias envolvidas direta e indiretamente na produção das camisinhas. Criada em 2002 e operando desde 2007, a Natex é uma iniciativa do Governo do Acre em parceria com os ministérios da Saúde, Integração Nacional, Superintendência da Zona Franca de Manaus e Banco Interamericano de Desenvolvimento. Toda a produção é direcionada para o Programa DST/Aids do Ministério da Saúde.

2º Ecolavagem: A ECO lavagem é uma lavagem ecológica de automóveis que recorre ao uso de novas tecnologias, permitindo poupar centenas de litros de água em cada lavagem. Os seus produtos são biodegradáveis e por isso não contaminam os nossos recursos hídricos. Para o carro a limpeza é mais duradoura. Os produtos utlizados deixam uma fina película protectora impermeabilizante que protege a pintura do seu carro contra a chuva ácida, a poluição, a maresia, os mosquitos e os raios UV. Além disso, conserva a pintura do seu carro, pois evita o aparecimento de riscos, ao contrário das lavagens tradicionais.

Para o meio ambiente, poupa centenas de litros de água em cada ECO lavagem, pois utiliza muito pouca água (10 l), ou mesmo nenhuma se assim o desejar, enquanto que as lavagens tradicionais gastam entre 200 e 560 litros. E os produtos são Biodegradáveis que não contaminam os nossos recursos hídricos.

3º Sapato Sustentável: Três pequenas empresas calçadistas de Novo Hamburgo - RS (Divalesi, Paulina e Ricarely) desenvolveram uma linha de Ecocalçados, fabricados com matérias-primas recicláveis, sem geração de resíduos em nenhuma etapa do processo industrial. O produto será destinado inicialmente ao mercado europeu. (Por quê?!?!?!)

   Os três exemplos são amostras claras que as alternativas criadas por essas empresas são motivadas por faturamentos maiores, mais clientes e sobrevivência no mercado. A favor humanidade, provavelmente não, mas quem sabe essas alternativas serão as únicas possíveis.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Giselle... Casacos de pele e "ações ambientais"



              Em 2002, após a vergonha de ter embolsado US$ 500 mil em dinheiro e dois casacos de pele no valor de US$ 250 mil cada por ter desfilado para a marca de lingerie Victoria’s Secret e a fabricante de peles Blackglama, Giselle, provavelmente com a ajuda de alguma assessoria de marketing, ou complexo de culpa resolveu dá a volta por cima e está entre as estrelas que usam sua imagem a favor de causas humanitárias e agora, claro, ambientais.

    A bonitinha lança em seu site pessoal (http://www.giselebundchen.com.br), todo voltado para o tema "sustentabilidade", um vídeo sobre a importância da biodiversidade biológica do nosso planeta, o primeiro de uma série produzida em parceria com o programa das Nações Unidades. O site ainda traz um link que tratam dos prejuízos provocados pelos acontecimentos globais, o que cada um pode fazer para revertez o quadro e até uma lista de instituições que estão precisando de ajuda para projetos e ações.
         Além disso, com sua mega imagem ela ainda lançou em 15 de março uma linha de produtos de beleza eco friendly, “com ingredientes 100% naturais e embalagens de papel reciclado com chamadas de conscientização nos rótulos. Os produtos NÃO são testados em animais.... Para quem vive de imagem, você acha que ela teria coragem de lançar qualquer produto que não fosse assim?



P.S. Tradução do cartaz acima: "Isso é o que sobra do seu casaco de pele" Fonte: www.peta.org.br 

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Neuromarketing - ciência?!?!

        Quando vamos a uma loja, ou a uma lanchonete nem nos damos conta que o nosso processo decisório recebe uma influência da "arte de vender e comprar", ou para outros estudiosos, do "neuromarketing". Essa "ciência" estuda os diversos mecanismos que acionam o botão de compra existente no cérebro de todas as pessoas, envolvendo pesquisas de comportamento do consumidor, tecnologias da área de medicina e do próprio marketing.
           Resumidamente, os neuromarketeiros conseguem entrar na mente das pessoas e descobrir, despertar e inferir desejos antes mesmo que elas tenham consciência da sua existência e de sua própria vontade. Um bom exemplo é o RTX9338PJS (RTX9338PJS?!?!?!) Código esquisito né? Mais estranho ainda é imaginar que você já o cheirou. O mesmo é utilizado por grandes redes de lanchonete no formato de spray, que contém um forte aroma de cheeseburger de bacon para incentivar o consumo e o hapetite.
          Ou seja, enquanto você imagina que o bacon está sendo frito para o seu sanduiche, involuntariamente já se rendeu ao branding sensorial - um conjunto de estratégias empregadas pelos "experts" da publicidade para seduzir os nossos sentidos. Outro exemplo, é o cheiro de baunilha utilizado em algumas lojas femininas americanas que duplicaram as vendas. Para os homens, o aroma amadeirado foi o responsável pelo esgotamento de vários estoques em 4 grandes redes de marcas de roupas masculinas.

           Me recordei que o cheiro do café e do pão quentinho das padarias que exalam os salões de supermercados e realmente já despertaram, e muito, a minha fome....

             Em São Paulo, em 2001, a Bauducco utilizou uma estratégia de branding sensorial espalhando o aroma - em pleno natal - dos seus panetones em 32 salas de cinema. Resultado? Não deu para quem quis. Mas tratemos do mesmo assunto de uma forma mais casual. O neuromarketing já é praticado de várias formas nos supermercados, com a distribuição exata de produtos considerados commodities; nos doces e demais guloseimas espalhadas em farmácias e próximas aos caixas, e até na casca dos ovos de galinha que é alterada geneticamente para ficar marrom e parecer aos ovos de quintal.
               Mas não é só de odores e sabores que esses estrategistas vivem. Os impactos visuais causados por alguns outdoors ou comerciais que tem imagens de apelo sexual são ótimas estratégias para as marcas serem lembradas posteriormente. Sem falar das musiquinhas, jingles e sons apelativos, martelantes e memoráveis de vários comerciais.
              
               Olhando para os últimos acessórios, roupas, tecnologias e besteiras diversas que comprei nos últimos meses, fiquei avaliando se fui vítima ou não de alguma dessas estratégias. Será que é apenas uma inofensiva forma de estudar os hábitos de consumo ou não? Se pensarmos que o trabalho é desenvolvido em cima de estímulos que não são conscientes, dá para afirmar que é eticamente condenável. Mas, assim como qualquer ciência, os seus efeitos podem ter diversos resultados positivos ou negativos e utilizados de várias formas. Essas formas só quem vai poder definir é o ser humano. Se vai usá-los para o bem ou para o mal. Enquanto isso, tento me convencer que ainda não fui vítima.                

Patriotismo sujo

             Direto do blog do amigo Jorge (http://jorgeanderson.blogspot.com), uma dura e real verdade sobre patriotismo e sobre nossa cidade:


Isso por que vocês não viram quando o jogo terminou... Mas como a COPA justifica tudo, ninguém percebeu.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Empresas mais verdes


Amor pela natureza? Responsabilidade social? Necessidade de mercado? Não importa! Mais por obrigação, mas com alternativas eficazes - pois visam a redução de custos, produtividade e imagem social - as empresas estão cada vez mais se tornando "verdes". Veja algumas iniciativas:


1º 7 mil mudas de árvores foram plantadas em Serra Negra pela Café no Ponto. A idéia principal é neutralizar as emissões de CO2 que ocorrem no processo produtivo nos próximos dois anos.


2º Desde abril desse ano, os hóspedes de alguns hotéis da rede Crowne Plaza serão convidados a dar umas pedaladas em bicicletas geradoras de eletricidade. Os aparelhos possuem iPhones conectados que informam a quantidade de energia elétrica produzida a partir da energia cinética. E tem mais, quem gerar pelo menos 10 watts/hora para o hotel perde cerca de 500 Kcal e recebe uma refeição grátis.

3º Como parte de uma das tarefas da Olimpíada Ecológica da cidade de Ecoporanga, no Espírito Santo, os  alunos da Escola Estadual Ecoporanga, criaram roupas a partir de materiais recicláveis. Copos descartáveis, cartões telefônicos, entre outros objetos, foram utilizados para a produção de 50 peças, como roupas, chapéus, colares e cintos. Os estudantes realizaram um desfile de moda no Mercado Municipal e conquistaram o primeiro lugar na competição, sendo que a escola foi presenteada com um troféu e um aparelho de DVD.

4º A Nokia figura em primeiro lugar entre as empresas de TI mais verde do mercado. A companhia finlandesa é seguida pela Samsung e Sony Ericsson. A Nintendo, desde a primeira edição, aparece como a empresa menos verde entre as 17 que compõem o ranking. Isso porque, segundo a Ong, a fabricante ainda não eliminou completamente o uso de PVC em seus consoles.
5º O Greenpeace, possui a lista as 10 empresas de TI mais "verdes" do mercado (http://www.osdezmais.com/meio-ambiente/as-10-empresas-mais-verdes-e-menos-poluentes/). Com essa lista, ela produziu o "Guide of Greener Eletronic" para ser utilizado por consumidores na hora de decidir por qual produto comprar:

domingo, 20 de junho de 2010

O calor na produtividade


               Nunca senti tanto calor em Belém. Pelo horário que saio para o trabalho, por volta das 7:30h, lembro que esse era o horário ideal para se fazer uma caminhada, quando os raios solares ainda nos faziam bem. Em meio a tanto calor, será que a minha camihada vai ter que ser as 6:00hs? Na última semana, quando cumpri a minha meta de deixar o carro em casa para ir de ônibus para o trabalho, vi que o calor escaldante e a lotação dos ônibus “pinados” de gente causaram um extremo desconforto para qualquer um que estava ali dentro - Inclusive na quarta-feira, uma senhora desceu, pois não aguentava mais.
               É difícil manter, pois não quero perder essa meta - me irrita está sozinho no carro. Mas, todos os dias, vejo que está mais angustiante andar no calor, nos ônibus lotados, no trânsito insuportável e com o barulho que tira qualquer um do sério. Até já optei em levar toalha, sabonete e tomar um bom banho entre um trabalho e outro para melhorar o “astral” durante o expediente.
               Essa semana, Belém ardeu no calor e a sensação térmica ultrapassou os 40º, segundo o 2º Distrito de Meteorologia (DISME). Ar-condinados, ventiladores, água e sombrinhas foram vendidos 3x vezes mais, segundo comerciantes. Além disso, é bom ressaltarmos o quanto que a questão ambiental interfere na produtividade do trabalho também. Quanto mais calor, mais fatídico é o dia. E não sou eu e os outros no ônibus - provas vivas nessa semana- são estudos científicos que afirmam o quando que a produtividade no trabalho diminui com a incidência do calor, mudanças bruscas de temperatura, stress, desidratação, etc (cienciahoje.com).
              Tenho que me preparar, pois segundo o DISME, essa situação vai piorar...:(

Mais uma prova que nós, gestores, precisamos está antenados para as causas ambientais

domingo, 13 de junho de 2010

Empreendedores Sociais - O Banqueiro dos Pobres

             Mordi a própria língua. Quando reconheci, na primeira instituição financeira que trabalhei, que não havia mais como fortalecer minhas ânsias humanas, pessoais e profissionais, resolvi sair. 02 anos depois voltei a mesma instituição para trabalhar desenvolvendo oficinas de educação socioambiental com os funcionários. Ao mesmo tanto que foi estranho, foi bom ser lembrado e reconhecido, agora em um outro papel e promovendo outro trabalho. Passado alguns anos, já no atual trabalho, retornei a outra Instituição Financeira e lá tive o prazer de vivenciar outra experiência maravilhosa. Conhecer mais a história de Muhammad Yunus, fundador do Grameen Bank e conhecido como o banqueiro dos pobres. A instituição, especializada no microcrédito, já concedeu mais de 10 bilhões a empreendedores de famílias pobres do mundo todo durante os seus 25 anos de existência, e rendeu ao brilhante Muhammad.
               O próximo alvo da Instituição são os 60 milhões de brasileiros com renda mensal entre um a três salários mínimos. Para isso, o mercado está sendo estudado. Há uma grande equipe visitando as periferias de todo o país conhecendo melhor a realidade local dos empreendimentos.
               A diferença desse "empréstimo" é a metodologia baseada na economia solidária, nas taxas que são bem menores do mercado e a possibilidade de investimento nos pequenos negócios por pessoas que não possuem renda para comprovar.
               Quem diria que retornando a uma Instituição Financeira iria ter a possibilidade de conhecer um trabalho tão grandioso como esse.
                

sábado, 5 de junho de 2010

Água - Faça essa economia de milhões em sua empresa e no planeta

         Assim como a economia de energia, a conservação da água também tem um grande potencial de aumentar os lucros das empresas. Um estudo publicado recentemente por uma instituição americana de Ética chamado “Destravando os lucros da economia de água”, revelou que a tendência é que a conservação deste bem seja prioridade das companhias nos próximos 10 anos. As empresas não apenas se mostra ecologicamente consciente para os seus clientes, mas também economiza muito dinheiro com isso.

            Foi realizado um questionário com várias empresas, entre elas as grandes multinacionais como Coca Cola, Unilever, Shell, etcAinda, 99% dos gerentes de sustentabilidade das empresas entrevistadas afirmaram que a economia de água será prioridade em um futuro muito próximo, e 52% já consideram que o consumo de água já é um dos 5 maiores problemas que eles lidam atualmente.
               O que deixa mais fácil convecer os setores financeiros, que às vezes manifestam certa resistência a este tipo de projeto, é que o investimento em medidas para diminuir o consumo de água reflete em uma grande economia para a empresa, quase imediata. De acordo com o estudo, a maioria das companhias que já iniciaram a redução do consumo de água se mostrou muito surpresa com a grande taxa de retorno que isso gerou.
O Sainsbury’s, por exemplo, uma cadeia líder de supermercados no Reino Unido, já economizou 1,6 milhões de libras (cerca de R$ 4,32 milhões) desde que consertou vazamentos, instalou sensores nos mictórios e reduziu a capacidade de água dos vasos sanitários. As reduções, porém, não estão apenas nestas medidas. As companhias podem ainda repensar seus esquemas de produção e reduzir drasticamente os custos.
“A água é um recurso crítico que sustenta o desenvolvimento social, e obviamente a proteção ambiental. E mesmo assim, a discussão dos problemas relacionados a água ainda se mantém limitada aos ministérios ambientais,” relatou Andy Wales, responsável do setor de sustentabilidade da Cia de cerveja SABMiller. “Esses ministros, são ótimos ministros, mas não são os mais poderosos no governo. Nós precisamos fazer os ministros de áreas financeiras e de energia, entender o impacto que a água tem de provocar o crescimento em seus países.”
Empresas como a IBM, por exemplo, já estão prestando atenção a esta tendência, e criando softwares e hardwares para auxiliar na economia de água.
Fonte: wwf.org.br