sábado, 15 de maio de 2010

Novas obras, velhos problemas


              Lendo hoje sobre o fim da interminável obra do Elevado Daniel Berg (Para quem ainda não sabe, o pastor-fundador da Assembléa de Deus e o pioneiro na evangelização dos índios na Amazônia foi o homenageado nessa grande obra) - sobre essa homenagem, prefiro não falar nada...voltando a obra. Amanhã, dia 16 de maio de 2010 (Domingo) será a grande inauguração da parte principal do Complexo da Júlio Cezar e a grande esperança para todos nós que percorremos o trânsito de Belém.
              No meio de tantas expectativas, é triste ver que recursos, politica e demais interesses são incapazes de concluir uma obra que vise, realmente, o bem-estar de todos. A propaganda que está estampada na obra e que diz: A principal obra é cuidar da população é risível quando sabemos que passarelas e ciclovias só serão entregues meses depois da suposta inauguração. Ou seja, onde está a "população" que realmente será beneficiada na obra. Para mim, que mesmo no engarrafamanto, e que estou no meu carro, é mais fácil aguentar os 10 minutos que se levam para atravessar o trecho, mas ciclistras e pedestres precisam, durante alguns meses, dá um jeito para conviver com o período de adaptação dos transportes coletivos e particulares.
              Além disso, fiquem sabendo que até 2014 - e dessa vez, não mais por causa da Copa do Mundo - algumas outras grandes obras virão. Desenterrados de 1991, alguns projetos estão voltando a tona pelas promessas do PAC II, Ação Metrópole e Corredor Norte. Um deles, é reconstruir toda a ciclovia existente na Av. Augusto Montenegro, dessa vez, nas laterais e destruir as já existentes no centro da avenida - ôôô falta de planejamento, e também reabrir a proposta dos terminais de integração, reestruturando as linhas de ônibus que circulam para o centro de Belém, temrinado com a figura dos cobradores e modernizando as frotas.
                Com isso, reforçamos aqui a necessidade de haver novos gestores e a importância de se administrar corretamente recursos humanos, recursos, prazos e projetos na Administração Pública.

Essa semana estarei por lá....

Um comentário:

  1. Um monge não toca uma obra, mas os engenheiros não tocariam obras sem os monges. É que a verdade se revela mais plenamente e de alcance mais universal na vida monástica. A verdade é Deus. Quando Jesus Cristo disse para Pilatos que ele não teria poder algum se do alto não lhe fosse dado, é o que Paulo mais tarde registrou em 2cor3,5 nossa capacidade vem de Deus. O progresso humano não é isolado do destino último da nossa existência, mas é distinto, serve para gerar justiça e paz. É transitório e servirá de peso no julgamento final. Parece ser um perigo países ricos como que encastelados alheios à miséria além fronteiras. Mas a origem de toda esta magnífica dinâmica da nossa existência humana, no caso focando as transformações da engenharia na superfície do planeta, nasce no diálogo individual com Deus e mais robustecida naqueles abnegados enclausurados nos conventos. A coisa é chiquérrima e nos escapa à compreensão porquanto somos cientistas, conhecedores das coisas, mas muitíssimos de nós ainda não despertados para o ponto fino da alma que é nossa consciência moral...:)

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