terça-feira, 25 de maio de 2010

Jornada dupla, tripla....... de trabalho

             Fizemos um tempo atrás, uma analogia com os profissionais que estão com excesso de trabalho, estão sendo produtivos, não estão dando conta de conciliar a vida pessoal e profissional e, mesmo assim, não conseguem bons salários ou o devido reconhecimento. Isso ocorre nas jornadas duplas, ou triplas de trabalho que precisamos fazer para complementar renda, conseguir mais espaço e empregabilidade, ou por que não, ter uma perspectiva de um futuro financeiro melhor.
             Independente dos que gostem dessas jornadas de 20 horas de trabalho diário, uma coisa é certa: Dupla jornada, problemas em dobro. Na avaliação do presidente do Insadi (Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual), Dieter Kelber, o ideal é evitar ao máximo ter dois empregos simultâneos. “O indivíduo pode adoecer e passar grande parte do seu dia estressado”, afirma. Mas, se isso acontecer, Kelber aconselha que os dois empregos não sejam conflitantes, uma vez que qualquer problema que exista será prontamente depositado nas costas do funcionário em questão. “As pessoas podem desconfiar da fidelidade desse funcionário para com a empresa”.
             Quando o profissional necessitar de dois empregos para se manter financeiramente, ele terá de escolher com muita prudência os horários a serem trabalhados. Dois serviços distintos, observa Kelber, podem acabar com a vontade e ímpeto do indivíduo. “É sempre bom que o segundo emprego seja mais prazeroso e que não exija esforço físico, uma vez que este funcionário estará esgotado”, aponta.
             O presidente do instituto enumera uma série de riscos que podem prejudicar a vida dupla do profissional. Além do limite físico, que será atingido com o passar das horas, o indivíduo certamente arcará com problemas de desempenho em uma das empresas, o que poderá acabar em demissão. “A partir do momento que ele gostar mais de uma área, ela será privilegiada por ele”.

Benefícios
         No caso de ser um funcionário em dois lugares diferentes, é a necessidade que ditará o ritmo do indivíduo. Apesar do desgaste, este profissional poderá analisar e tirar proveito da situação de maneira positiva. “A parte boa é que você sempre aprende algo, compara os modelos de gestão, as regras e focos das empresas. Além disso, o reforço financeiro torna-se uma consequência”, analisa Kelber. O presidente sustenta que, para ter condições mínimas para exercer dois tipos de trabalho, torna-se vital que o indivíduo se alimente bem e tenha tempo para um descanso.

    E ai, vale a pena tais benefícios!?!

Mal exemplo - A retratação da Nestlé

           Talvez a Floresta da imagem ao lado poderá ser salva. Após dois meses de campanha e intensa participação de ciberativistas, a Nestlé decidiu alterar sua política de compras e parar de financiar o desmatamento das florestas tropicais da Indonésia. ========>>>>>
           A empresa se comprometeu a identificar e excluir de sua lista de fornecedores companhias que possuam ou gerenciem plantações ou fazendas de alto risco ligadas ao desmatamento. Nesse grupo entraria, por exemplo, a Sinar Mas, a maior produtora de óleo de dendê e de papel e celulose da Indonésia, caso não siga a nova política da Nestlé, e intermediadoras como a Cargill, que compram da Sinar Mas. O Greenpeace acompanhará esse compromisso para que ele não fique só no papel. E, se preciso, acionaremos a participação dos ciberativistas. Fique atento e participe http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Participe/Ciberativista.

Feira do Empreendedor

          De 26 a 30 desse mês acontece mais uma Feira do Empreendedor. Entre as grandes novidades, como a certificação de neutralização de carbono que a feira receberá - com o plantio de mudas, que absorverão a quantidade de poluentes emitidas daqui a uns 20 anos - há uma grande amostra das grandes discussões existentes no campo social e empresarial. Segue alguns destaques:

EM ALTA
  • SISTEMA DE COMÉRCIO JUSTO: VANTAGENS DA CERTIFICAÇÃO;
  • EMPREENDEDORISMO SOCIAL;
  • IMPORTÂNCIA DE AÇÕES AMBIENTAIS NO SETOR EMPRESARIAL: A QUESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO AMBIENTE URBANO;
  • CAPACITAÇÃO DE VOLUNTARIADO CORPORATIVO E OBJETIVOS DO MILÊNIO;
  • A UTILIZAÇÃO DAS REDES SOCIAIS PARA DIVULGAÇÃO E APOIO COMERCIAL DE UMA EMPRESA;
  • PROGRAMA DE INTERNACIONALIZAÇÃO DE MICRO E PEQUENAS EMPRESAS - SEBRAE
DESTAQUE NO PARÁ
  • SEMINÁRIO DE INCLUSÃO, DESENVOLVIMENTO E FORMAÇÃO DE NOVOS EMPREENDEDORES DO SETOR DE GEMAS E JÓIAS;
  • BANCO COMUNITÁRIO - BANCO TUPINAMBÁ: UMA EXPERIÊNCIA DE SUCESSO EM MOSQUEIRO;
  • POTENCIAL DE MERCADO DAS FRUTAS REGIONAIS DO PARÁ;
  • AMEAÇAS E OPORTUNIDADES NO SETOR DE BARES, RESTAURANTES E SIMILARES (Em Belém então?!)
  • JUVENTUDES DA AMAZÔNIA: OBSERVANDO OS DESAFIOS E APROVEITANDO AS POTENCIALIDADES PARA VIABILIZAR INICIATIVAS EMPREENDEDORAS.
SE DER TEMPO, VÁ...
  • O EMPREENDEDOR FAIXA PRETA EM AÇÃO - UMA ESTRADA DE SUCESSO;
  • PALESTRA: "AS 100 REGRAS DE OURO PARA O SUCESSO", LUÍS PAULO LUPPA, BEST SELLER EM VENDAS.

 Há opções para todos os gostos, das novas tendências, até as velhas estratégias dos vendedores pit-bull. Vale a pena selecionar as melhores para poder aproveitar mais a programação (http://www.feiradoempreendedorpa.com.br/programacao). Estaremos por lá.

terça-feira, 18 de maio de 2010

Mal exemplo - Doce Amargo... Agora é a Nestlé que está no alvo

           Protestos pipocaram por toda a Europa contra a destruição das florestas que servem de habitat para orangotangos na Indonésia. O motor dessa devastação, que colocou os primatas à beira da extinção, é a conversão do uso do solo de mata virgem para o plantio de palmáceas.

         A Nestlé, que sustenta essa atividade comprando óleo de palma da Indonésia para produzir chocolates como o Kit kat, foi o alvo das manifestações no continente europeu, parte de uma campanha global que o Greenpeace lança hoje contra a companhia. A Nestlé por enquanto continua jogando de ponta de lança no time das empresas que estimulam a destruição das florestas tropicias.
         Além de financiar a derrubada em massa de mata na Indonésia e empurrar os orangotangos para o abismo da extinção, a Nestlé está contribuindo para agravar o aquecimento global. Florestas ajudam a regular o clima e acabar com o desmatamento, uma das maneiras mais rápidas de reduzir as emissões de Co2 na atmosfera.
         Foi por isso que escritórios da Nestlé na Inglaterra, Holanda e Alemanha acabaram sendo palco de protestos por ativistas do Greenpeace, pedindo para que a empresa deixe de utilizar óleo de palma proveniente da destruição de área antes ocupada por florestas na Indonésia.
         O Greenpeace está assinando um protesto contra a empresa para encerrar essa prática na floresta... Participe no site (http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Participe/Ciberativista).

Eles fazem bem o bem - Empreendedores Sociais parte 3 (Resultados Campanha Brasilidade)


             Acessando o ning da Campanha Brasilidades (http://campanhabrasilidades.ning.com/), já deu para perceber os grandes resultados que a campanha atingiu com a mobilização e seus 150 membros. Eles receberam um número considerável de tarefas para a última etapa e o empreendedor Alex Behling recebeu o número máximo de perguntas nas atividades propostas. A campanha visa fortalecer os empreendedores sociais das cinco regiões do país.

Um convite: Quem ainda não voltou, vote!

              Na Terceira etapa, a campanha irá falar sobre turismo sustentável através da Tucum Turismo e sobre as cidades participante,principalmente Pomerode-sc.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Fora mals gestores públicos! FICHA LIMPA aprovada!


É com orgulho que posto essa notícia!
           A Câmara dos Deputados, depois de muita média e pressão, aprovou a Ficha Limpa! Esta é uma vitória incrível para todos os brasileiros. Quando a Ficha Limpa foi apresentada, muitos acreditavam que ela nunca iria passar. Do presidente da Câmara, Michel Temer, até eu e muitas pessoas que assinaram. Porém, eles não esperavam a maior campanha online na história do Brasil. A campanha promovida pela Avaaz recebeu milhões de assinaturas e milhares de mensagens enviadas e de ligações feitas.
           Recebi essa notícia, sabendo que mais meio milhão de brasileiros estão recebendo este alerta. A intenção é que juntos possamos nos tornar uma grande força para gerar mudanças políticas e sociais em nosso país e no mundo. A campanha continua, pois a ficha limpa ainda não é lei. Ela ainda precisa passar pelo senado e depois receber a sanção presidencial - talvez a mobilização continue nas próximas semanas, segundo a Avaaz, para manter a pressão para garantir que a Ficha Limpa não seja enfraquecida ou mudada.

Estamos nessa.... http://www.avaaz.org.br/

domingo, 16 de maio de 2010

Fim das sacolas no Carrefour - Finalmente....


              Chega ao Brasil, a primeira iniciativa de zerar a utilização de sacolas plásticas em supermercados. Em vários supermecados europeus, por exemplo, as sacolas plásticas são pagas e o próprio cliente que empacota seguindo suas necessidades. Se optar por não empacotar nada, pode levar tudo na mão, carregar em sacolas de pano, etc. Em 15 de março de 2010, dia mundial do consumidor, a rede Carrefour finalmente lançou, em Piracicaba (SP), a primeira loja do Brasil a eliminar o uso sacos plásticos tradicionais. Para substituir, disponibiliza aos cliente caixas de papelão, sacos reutilizáveis e sacolas biodegradáveis. A iniciativa será implantada em todas as lojas da rede, gradativamente, nos proximos 4 anos.

              O "evento" de inauguração dessa "novidade" teve a participação do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc: “esse tipo de ação só é possível porque o consumidor brasileiro está cada vez mais consciente sobre os danos que as sacolas plásticas causam ao meio ambiente”.
              Ele anunciou que desde o início da campanha Saco é um Saco, em 5 de junho de 2009, dia mundial do meio ambiente, o brasileiro deixou de utilizar de 600 milhões a 800 milhões de sacolas plásticas. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Brasil utiliza cerca de 12 bilhões de sacolas plásticas tradicionais por ano.“Isso mostra o consumo consciente como instrumento de transformação da sociedade”, ressaltou Minc, ao afirmar que esse tipo de mudança é reflexo da conscientização da empresa e dos consumidores. No entanto, “isso não acontece do dia para noite” - Até porque só agora deram uma alternativa "viável" a não utlização da mesma.
               Minc ainda acredita que haverá uma “imitação saudável” da iniciativa, que deverá ser copiada por outras redes de supermercados. O banimento de sacolinhas plásticas já acontece em vários países, como França e Bélgica.
                Para o diretor-superintendente do grupo Carrefour Brasil, Jean-Marc Pueyo, “a eliminação das sacolas plásticas é uma ação decisiva do Carrefour para o meio ambiente”. A partir do dia 31 de março, os clientes receberam sacolas retornáveis, caixas de papelão e poderão comprar sacolas  biodegradáveis - Espero que seja de origem vegetal e não de derivados de petróleo - que  terá sua renda revertida para o Lar dos Velhinhos.
                Esperamos que essa iniciativa seja realmente copiada. A iniciativa do Carrefour deveria ser uma exigência tomada por cada supermecado e loja que ainda trabalha com sacolas plásticas. Conforme dados do WWF, mesmo eliminando todas as sacolas plásticas da face do planeta, ainda encontrariamos resquícios desse mal nos oceanos, solos por mais uns 100 anos ,e em estômagos de animais por mais uns 30 anos. Que saco!

sábado, 15 de maio de 2010

Novas obras, velhos problemas


              Lendo hoje sobre o fim da interminável obra do Elevado Daniel Berg (Para quem ainda não sabe, o pastor-fundador da Assembléa de Deus e o pioneiro na evangelização dos índios na Amazônia foi o homenageado nessa grande obra) - sobre essa homenagem, prefiro não falar nada...voltando a obra. Amanhã, dia 16 de maio de 2010 (Domingo) será a grande inauguração da parte principal do Complexo da Júlio Cezar e a grande esperança para todos nós que percorremos o trânsito de Belém.
              No meio de tantas expectativas, é triste ver que recursos, politica e demais interesses são incapazes de concluir uma obra que vise, realmente, o bem-estar de todos. A propaganda que está estampada na obra e que diz: A principal obra é cuidar da população é risível quando sabemos que passarelas e ciclovias só serão entregues meses depois da suposta inauguração. Ou seja, onde está a "população" que realmente será beneficiada na obra. Para mim, que mesmo no engarrafamanto, e que estou no meu carro, é mais fácil aguentar os 10 minutos que se levam para atravessar o trecho, mas ciclistras e pedestres precisam, durante alguns meses, dá um jeito para conviver com o período de adaptação dos transportes coletivos e particulares.
              Além disso, fiquem sabendo que até 2014 - e dessa vez, não mais por causa da Copa do Mundo - algumas outras grandes obras virão. Desenterrados de 1991, alguns projetos estão voltando a tona pelas promessas do PAC II, Ação Metrópole e Corredor Norte. Um deles, é reconstruir toda a ciclovia existente na Av. Augusto Montenegro, dessa vez, nas laterais e destruir as já existentes no centro da avenida - ôôô falta de planejamento, e também reabrir a proposta dos terminais de integração, reestruturando as linhas de ônibus que circulam para o centro de Belém, temrinado com a figura dos cobradores e modernizando as frotas.
                Com isso, reforçamos aqui a necessidade de haver novos gestores e a importância de se administrar corretamente recursos humanos, recursos, prazos e projetos na Administração Pública.

Essa semana estarei por lá....

Mais e Menos (+ e -)

     Você já parou para pensar nos hábitos que você precisa dimunuir para melhorar sua qualidade de vida? Será que vale a pena tantos carros, tanto trabalho, tanto consumo se proporcionalmente, temos mais doenças, mais problemas e mais pobreza. Pensando na saúde do planeta e na nossa qualidade de vida, o Instituto Akatu está com a Campanha Mais e Menos (http://www.akatu.org.br/sites/maisemenos/#Home). Lá, você verá que diminuindo alguns hábitos, você pode mudar cenários inteiros. Participe!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Consumo Insustentável parte 2

Imelda Marcos, a mais famosa colecionadora de sapatos do mundo, ex-primeira dama das Filipinas representa o sonho de consumidor para muitas empresas, mas também um grande símbolo de uma postura que precisa ser mudada radicalmente. No seu “Museu de Sapatos” da Cidade de Marikina, ela expõe centenas de pares de sapatos, muitos encontrados no palácio presidencial quando Imelda e seu marido, o presidente Ferdinand Marcos, fugiram das Filipinas, em 1986.


           Se Sócrates visse isso, talvez ele reproduzisse a mesma resposta que dava, séculos antes de Cristo, quando os comerciantes perguntavam o que ele estava fazendo andando pelas ruas do comércio de Atenas. Quando era assediado por vendedores, respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz”. Agora, sendo bem sincero, e independente de gostos e “achismos” sobre necessidades humanas, você precisa de mais de 500 pares de sapatos para ser feliz?
           A certeza que tenho é que, sem dúvida, ela contribuiu para o primeiro alerta, dado em 2009, pela organização internacional Global Footprint Network, onde foi afirmado que a Terra precisa de quase 18 meses para produzir os “serviços ecológicos” que os quase 7 bilhões de humanos utilizam em um ano. Se outras “colecionadoras” resolverem fazer o mesmo, precisaremos na década de 2030, de duas Terras para atender a nossa demanda anual. Esse dado foi reafirmado esse ano pelo Worldwatch Institute, no relatório State of the World 2010 – Transforming Cultures: From Consumerism to Sustainability (Estado do Mundo 2010 – Transformando Culturas: do Consumismo à Sustentabilidade), onde os 60 autores que assinaram sugerem, em meio a vários demonstrativos, gráficos e análises, mudanças profundas e difíceis, mas necessárias na mente humana e na forma como ela ver o consumo.
            E olha que nem estamos falando do potencial consumidor das quase 7 bilhões de pessoas que vivem no planeta, mas sim, de apenas 2 bilhões que podem e/ou precisam consumir com mais sensatez e economia de recursos. O estudo afirma também que a discussão sobre o aquecimento global deve está atrelada a um padrão mais simples de vida. “Para prosperar no futuro, as sociedades humanas terão de mudar suas culturas a fim de que a sustentabilidade se transforme na norma e o consumo excessivo, em tabu”, afirma Erik Assadorium, diretor do relatório.
            A grande parte dos “serviços ecológicos”, cerca de 78%, são utilizados por apenas 16% da população mundial, que se encontram em apenas 65 países. Onde, alguns, como os EUA, consomem 32% desses serviços com apenas 5% da população mundial. Porém, o relatório também demonstra que alguns padrões de consumo, como da Tailândia e da Jordânia já superam o nível adequado. Sem falar, nos “potenciais consumidores” que estão representados pela nossa ascendente classe média e demais vindos da China e Índia, no qual resultam em dados imprevisíveis no relatório.
            Em meio aos fatos, há também muita luz sendo acesa. O sociólogo italiano Franco Ferrarotto afirma já ser possível detectar as mudanças nos padrões de consumo após a crise, que antes era financeira e passou a ser produtiva. Fora isso, zapeando pela internet e outros meios de informação, você percebe essa outra força nascendo, a que consegue unir pensamentos e atitudes pelo bem da humanidade. Há projetos de consumo voltados a sensibilização de crianças (http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/Home.aspx ) Espaços de discussão (http://www.ecodebate.com.br ) e, inclusive gestores que, como bons gestores que são, sabem perceber as novas tendências do mercado e da sociedade (http://blogmais.wordpress.com/2009/01/28/responsabilidade-ambiental-ranking-de-empresas-verdes/ ). Não tenho como comprovar a efetividade dessas iniciativas, mas os resultados são reconhecidos.

         Depois de tudo isso, enquanto administrador, eu estou refletindo sobre outro desafio. Como vender, comercializar e atrair clientes com o possível fim da era do desperdício. ?????

Confesso que depois que escrevi isso, precisei rever minha coleção de DVDs, de action-figures e de revistas em quadrinhos. Uma já consegui me desfazer. Hoje leio meus quadrinhos todos on-line...muito melhor. É difícil, mas agente consegue!

Eco + Eco = “Responsabilidade Social 2.0”

                Como alinhar o Eco de Economia com o Eco de Ecologia? O antigo gestor, alheio as novas concepções de sustentabilidade e que ainda imagina ter em mãos o sucesso econômico ainda baseado na utilização irrestrita e irresponsável de recursos naturais está fadado a ser engolido pelo mercado – talvez não pela qualidade do que oferece, mas pela demanda dos que visam a responsabilidade que a sua empresa possui com o bem-estar mundial.
                A adesão dos novos gestores a processos, campanhas e projetos voltados a sustentabilidade deu um salto nos últimos anos por diversos motivos. Primeiramente, de ordem prática, quando se aperfeiçoa o processo de produção e diminui-se a utilização, transporte e manufatura de recursos naturais, logicamente poupa-se dinheiro a curto prazo. Segundo, qualquer imagem empresarial e campanha publicitária que transpareça excessos de consumo, degradação ambiental, desrespeito ao consumidor e produtos sem eficiência econômica não colam mais no mercado consumidor atual.

               Os novos gestores precisam está capacitados a atender as diversas demandas que o próprio mundo – com os seus quase 7 bilhões de habitantes – está exigindo, que é de principalmente aprender a alinhar nessa nave super-lotada, em que a Terra se transformou, o crescimento da economia e das condições de vida humana, com os seus escassos recursos e milhões de problemas ambientais, sociais, políticos e econômicos. Até o final de 2010, por exemplo, seguindo a tendência dessas novas exigências, será publicado a ISO 26000, norma internacional de responsabilidade social que já está quase finalizada e que foi produto – após 5 anos de pesquisa – de inúmeros esforços de cientistas, empresários, consumidores e trabalhadores para condensar os anseios e expectativas dos diversos acordos internacionais e das melhores práticas de gestão empresarial.

                 Com isso, se espera que os novos gestores tenham em mente o que a sociedade atual espera de sua Instituição, além claro, de orientá-los a aplicar essas normas em seus processos administrativos e cadeias de valores dentro da Instituição.
                 Diferente da mera filantropia construída e estigmatizada na década de 80, hoje se vive a explosão da ecoefiência, da diminuição de riscos e valorização do capital humano. Esses pensamentos, que são incorporados a toda cadeia produtiva da Instituição gera inclusive mais faturamento e novos mercados para as empresas que desejem ter uma imagem coorporativa atrelada a responsabilidade socioambiental. Como exemplo, está o resultado do estudo “A cadeia da sustentabilidade”, realizado no início de 2009 que mostrou que 85% dos líderes brasileiros atribuíram seu sucesso de vendas à boa imagem coorporativa.
               Com esse novo panorama, cabem a nós, novos gestores e líderes, destruirmos a imagem negativa e destruidora que as próprias empresas construíram ao longo desses anos. Empresas e gestores gananciosos, malvados e guiados pelo lucro imediato não possuem mais espaço na “Responsabilidade Social 2.0”. Aprendamos com as novas tecnologias, estudos, pesquisas e com a própria Terra que há sim possibilidade de criarmos um novo modelo de gestão em nossa Instituição, seja pela otimização de processos, seja pela diminuição de custos através da aplicação de tecnologias limpas.

Estejamos preparados! Para o nosso próprio bem!

Consumo Insustentável parte 1

              Quando queremos vender um produto ou realizar um serviço, atentamos para diversas variáveis que influenciam nesse processo. A qualidade do que queremos vender ou fazer, as facilidades que podemos oferecer, a apresentação, o preço, a novidade, a exclusividade, etc. Todos, com o objetivo maior que trazer satisfação ao nosso cliente. Ou que nós possamos ajudar o cliente a tomar a melhor decisão e ele ficar feliz com o que escolheu.
               Independente dessas variáveis que tiram o sono dos diversos gestores, há uma que todos, repito, TODOS os gestores já possuem como um grande diferencial. O Consumo, ou consumismo é uma das princiais variáveis e forças que movimentam todas as nossas certeza de que alguém irá adquirir o que estamos oferecendo. Ora, na economia, “o termo consumo designa o ato econômico que permite concretizar a satisfação de determinada necessidade através da utilização de determinado bem” (Knoow.net). E qual o ser humano que não possui necessidades? Dos mais corrompidos pelo mercado e que consomem por impulso, aos mais “conscientizados” que estudam os valores sociais e ambientais do produto ou serviço antes de consumi-lo, todos irão consumir algo.
               E é essa variável, que se tornou a maior força já vista pelos gestores do mundo todo, é que está na lista negra do Instituto Worldwatch - um dos mais importantes e responsáveis organismos que estudam as vias de sustentabilidade do nosso planeta - como a principal causa da degradação ambiental e dos males sociais que a humanidade possui. Segundo estudos do Instituto, a população do mundo está queimando os recursos do planeta a uma velocidade imprudente. Para se ter uma idéia, na última década, o consumo de bens e serviços aumentaram 28% para US$ 30,5 trilhões.
              O que era a identidade dos norte-americanos, agora já está se espalhando por todos os demais países em desenvolvimento. A cultura do consumismo, ao longo dos últimos 50 anos, foi adotado de forma excessiva como um símbolo de sucesso em países em desenvolvimento como o Brasil, a Índia e a China, segundo o relatório. A China, a bola da vez, ultrapassou os Estados Unidos como o mercado mundial de carros e também tem a “honra” de já ser o maior país emissor de gases de efeito estufa.
              Marx já havia se dado conta do peso do consumo. Ele constata em Manuscritos econômicos e filosóficos (1844), que “o valor que cada um possui aos olhos do outro é o valor de seus respectivos bens. Portanto, em si o homem não tem valor para nós”. Assim, muito mais do que consumir o mercado, nós é que somos consumidos pelo mercado. E quando mais temos valor ($$$$), mais somos consumidos.
             Uma das grandes batalhas que teremos no mercado será a de consumidores cada vez mais conscientes, ou sensibilizados aos problemas sociais e ambientais. Os quais não deixarão de consumir, mas consumirão de uma forma mais equilibrada. E é nesse ponto que diversas instituições estão trabalhando. Quanto mais cedo, nós gestores percebermos o potencial social e econômico que essa nova tendência possui, rápido assumiremos nosso papel de gestores sociais.

Continua....