terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Blog sobre Empreendedorismo

Aproveito para indicar o excelente blog do amigo e professor Emanuel Leite sobre Empreendedorismo:

http://emanueleite.blogspot.com/

A natureza entra em ação - Organizações Orgânicas - parte 1

              Você já pensou uma organização concebida como um sistema vivo, que existe em um ambiente, mas do qual depende dele para satisfazer as suas necessidades. Assim, à medida que se olha à volta do mundo da organização, percebe-se que é possivel identificar diferentes tipos de organizações em diferentes tipos de ambientes. Exatamente como se podem encontrar ursos polares nas regiões árticas, camelos nos desertos e jacarés nos pantanais, nota-se que certas espécies de organizações estão mais bem "adaptadas" para determinados ambientes do que outras. Descobre-se que organizações burocráticas tendem a funcionar mais eficazmente em ambientes que são estáveis ou, de alguma forma, protegidos, e que tipos muito diferentes são encontrado em regiões mais competitivas e turbulentas, tais como empresas de alta tecnologia, nos campos aeroespacial e microeletrônica.

               Essa linha simples de questionamento ressalta o ponto crucial de muitos dos mais importantes desenvolvimentos dentro da teoria organizacional no decorrer dos últimos 50 anos. Na verdade, os problemas levantados pela visão mecanicista da organização levaram muitos teóricos organizacionais a abandonar a ciência mecânica e a inspirar-se sobretudo na biologia como uma fonte de idéias para refletir sobre as organizações. Dentro desse processo, a teoria da organização transformou-se num tipo de biologia na qual as distinções e relações entre moléculas, células, organismos complexos, espécies e ecologia são colocadas em paralelo com aquelas entre indivíduos, grupos, organizações , populações (espécies) de organizações e a sua ecologia social. Perseguindo essa linha de investigação, teóricos da organização emitiram muitas idéias para o entendimento de como organizações funcionam e que fatores influenciam o seu bem estar.
              A metáfora do organismo ajudou os teóricos organizacionais a identificar e estudar diferentes necessidades das organizações enquanto "sistemas abertos", o processo de adaptação das organizações aos ambientes, os ciclos de vida organizacionais, os fatores que influenciam a saúde e desenvolvimento organizacional, as diferentes espécies de organizações, bem como as relações entre as espécies e a sua ecologia.
                     Contribuição de Felipe Holthausen, Marco V Zimmer e Paulo R Pedott.             

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Má gestão pública + desmatamento = tragédia no Rio

               Mais uma vez, os humores do clima trouxeram uma grande tragédia para o Rio de Janeiro. Até hoje (19 de janeiro de 2011), já se contabilizaram mais de 700 mortos na região serrana no Rio de Janeiro, vítimas dos deslizamentos e chuvas intensas.  Fato que prejudicou também o abastecimento de frutas e verduras no Rio de Janeiro.
               Os nossos mals gestores, ligados a bancada ruralista da Câmara dos Deputados que querem acabar com a proteção das nossas florestas alterando o Código Florestal, fingem não saber que o desmatamento de áreas protegidas somado as chuvas intensas são grandes intesificadores desse desastre.
                Essa mesma turma está dando sinais de que querem lutar novamente por esse projeto, deixando o país e sua agricultura mais vulneráveis aos desejos do clima. "Se há dúvidas sobre como lidar com o problema dos eventos climáticos extremos, existe ao menos uma certeza: a solução não é derrubar árvores. Muito pelo contrário" (Rafael Cruz - Coordenador de Campanha Greenpeace). Organizações como o Greenpeace contam com o nosso ativismo para ser contra ações contra essas. Vamos participar! http://www.greenpeace.org.br/  

sábado, 15 de janeiro de 2011

Cuidado com a criançada - Nintendo DS 3D

            Nos meus 6 anos, eu brincava com outras coisas, maaaaaas, saiu a seguinte matéria e "pedido" da empresa NIntendo:


            A gigante japonesa do setor de videogames Nintendo alertou para o risco de danos à visão em crianças pequenas que usarem os games em 3D. A empresa afirmou que a próxima geração de seus games portáteis, o Nintendo DS 3D, poderia danificar a visão de crianças com menos de seis anos. A Nintendo aconselhou que os pais ajustem o aparelho para que essas crianças vejam as imagens em apenas duas dimensões. De acordo com o repórter de tecnologia da BBC Mark Gregory, o Nintendo DS 3D é o lançamento mais aguardado da companhia japonesa.
             A grande novidade do game portátil é que os usuários poderão ver as imagens do jogo em três dimensões sem precisar dos óculos especiais. No entanto, a Nintendo informou que alguns especialistas acreditam que existe a possibilidade de que os processos envolvendo a imagem em 3D, que envia imagens diferentes para o olho esquerdo e o direito, possam afetar o desenvolvimento da visão em crianças menores.
             No entanto, segundo Gregory, não se sabe quem são estes especialistas. E os especialistas médicos consultados pela BBC afirmam que não há provas médicas de que assistir a imagens em 3D cause danos à visão de crianças. Muitas pessoas que assistem a imagens em 3D reclamam de desconforto, uma sensação parecida com o enjoo causado por viagens.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A metáfora da máquina

              “A metáfora da máquina é tão poderosa que molda o caráter da maioria das organizações”


             A organização, enquanto vítima da máquina, possui a grande maioria de seus processos vistos de forma mecânica, dentro de um sistema de causa e feito muito bem estruturado. Nessa estrutura organizacional é fácil você identificar os personagens, os “funcionários” e suas atribuições muito bem especificadas. Porém, essas mesmas organizações possuem uma imensa dificuldade de adaptação e flexibilidade as externalidades que o ambiente (mercado) lhe proporciona. Essa debilidade vem da estrutura organizacional está voltada a metas pré estabelecidas.
             As empresas que ainda se prendem a essa metáfora estão vivendo a margem de novas tendências. Praticamente não dedicam seus processos a questão socioambiental, por exemplo; valorizam apenas a tecnologia como solução à produtividade e esquecem a criatividade e a pessoalidade como alternativa vinda da valorização dos recursos humanos da organização; ainda tratam a organização apenas como um sistema mecânico e fechado, não atentando para as mudanças do mercado.
                O risco que o gestor, inserido em uma organização mecanicista, é de traduzir o padrão e a rigidez dos processos operacionais para as relações humanas e para o processo de desenvolvimento organizacional. Esse risco vem do fato de confundir a gestão operacional dos processos com a liderança a ser desenvolvida com as equipes. Os processos, por si só, seguem um padrão para justamente facilitar a análise, melhoria contínua, implementação de tecnologia, etc. No desenvolvimento dos recursos humanos, os colaboradores devem ser vistos como universos individuais, que precisam ser avaliados e desenvolvidos de forma individual. Vale aqui, o velho jargão: "Gerenciamentos processos e lideramos pessoas".
                Se libertar da metáfora da máquina é um desafio, pois a valorização dos recursos humanos, com o objetivo de motivá-los, potencializá-los e satisfazer suas necessidades traz um ganho para organização que é reciproco a essa dedicação: produtividade, dedicação ao trabalho e criatividade para os processos. Resumidamente, a metáfora da máquina deve ser adotada a padronização dos processos. E para aperfeiçoar esses processos, deve-se valorizar os Recursos Humamos reposnáveis por eles.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Noite e Dia - Sobre a busca e mudança de vida

No dia acordei
De noite dormi

De dia saio pensando
A noite,as vezes, me pegam chorando

De dia, por horas e horas, estresso
Mas na noite, só quero descanso

Alguns amigos, no dia vibram, e na noite só meditam
Outros, no dia, trabalham incansavelmente, para na noite relaxarem merecidamente.

Pode, em tamanha dispersão, haver tanta aproximação?
Enquanto no dia posso sonhar com a mudança, por que na noite não posso sonhar com a esperança?

E se no dia há tanto brilho, porque vejo tantos dias sem atalhos. E se me vejo em noites tão escuras, porque são nessas noites é que vejo buscas.

Você, pobres Chefes estrelas, ainda carregam em si a esperança de ser sempre o sol.
Pobre ilusão, pois nunca sempre o serão. E o, o que falar desse sol, que ainda é lua por parar.

Mas ele nunca desitirá, pois se um dia desistir, outro poderá ocupar.
E quando se tornar lua, que eternamente escura ficaria. Quando mais sair o sol. Nem mesmo a noite teria.

Ah dia, ah noite. Por que brigar nessa vida, se o alvorecer e o entardecer as mantém unida.
Enfim. Depois do dia continuará vindo a noite, depois da noite ainda surgirá o dia.

E depois de ter palavras. Vem somente as esperanças de um dia mudar de vida.