Na economia, quando dizemos que uma empresa, ou Instituição está em "Pleno Emprego" é porque o auge de sua produção foi atingido. É como se toda a máquina pública, junto com todos os funcionários públicos estivessem em total produtividade durante as suas horas de trabalho - o que soa utópico nos dias de hoje. Outro exemplo, seria se todos os funcionários de uma empresa estivessem trabalhando sem dar atenção ao café, as conversas paralelas, ao orkut, ao msn, ou qualquer distração possível.
Esse princípio só se atinge na teoria, pois qualquer Instituição, sendo ela pública ou privada nunca poderá atingir o seu "Pleno Emprego", pois sempre haverá alguém disposto a dar atenção a qualquer coisa que não seja o trabalho... nem que seja por alguns segundos.
Pois bem, mas se formos planificar esse mesmo princípio em nossa vida, não é muito difícil percebermos o quanto que já atingimos o "Pleno Emprego" inúmeras vezes. Para saber, leia a seguinte afirmativa: Algum amigo seu convidou você para bater um papo, ou sair um pouco no final de semana e você respondeu que estava "sem tempo para nada", pois estava tão cansado de suas obrigações, do dia cansado de trabalho, das cobranças do trabalho, das metas a alcançar e do transito louco que pegou ao retornar para casa. Se você já passou por situação parecida, seja bem-vindo a massa de pessoas que atingem o pleno emprego todos os dias.
mas paremos para pensar quais são nossas reais obrigações? Pois onde ficam as nossas obrigações com a nossa vida pessoal? E o nosso bem-estar social e psicológico? Será que o "pleno emprego" que exerço na Empresa nunca será suficiente para ela? sempre será maior que a minha qualidade de vida?
Ora, até que ponto eu estou trabalhando para minha vida? Até que ponto estou voltando todo o meu cansaço, esforço e energia para o meu bem-estar? E se o pleno emprego que exerço não é suficiente para que eu cuide da minha vida, como poderei cuidar de outras vidas e da vida do planeta?
Talvez o que seja valido é construirmos uma cultura equilibrada entre satisfazer o que é importante para sobrevivermos e o necessário para sermos felizes e vivermos em paz. Acredito que ainda haja muitos caminhos, mas deixarei para responder depois, pois ainda terei que trabalhar ao terminar.
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